Chegou o “Ozempic Brasileiro” – Olire
Agora, com o Ozempic Brasileiro, ele ficará mais acessível à todos?
Imagine só: chegou no Brasil aquela notícia que muita gente tava esperando, o tal do “Ozempic brasileiro”! Isso quer dizer que agora temos uma caneta emagrecedora feita 100% aqui, pela EMS.
Ela é uma solução moderna para quem quer perder peso ou controlar o diabetes, com preço mais em conta e venda em farmácias do Sul e Sudeste — e vai chegar para todo o Brasil em breve.
Os medicamentos terão preços sugeridos a partir de R$ 307,26 (embalagem com 1 caneta), R$ 507,07 (Lirux com 2 canetas) e R$ 760,61 (Olire com 3 canetas).

O início da história: O “Ozempic brasileiro” nas prateleiras
A caneta chama Olire e usa a substância liraglutida, uma versão sintética de um hormônio natural do nosso corpo, o GLP-1. Esse hormônio ajuda a controlar o apetite e a fazer a pessoa se sentir satisfeita por mais tempo, isso faz a gente comer menos e ajudar a perder peso.
Tanto Olire quanto Lirux utilizam o mesmo princípio ativo, mas vêm com diferenças na indicação em bula: o Olire poderá ser receitado para tratar a obesidade; já o Lirux é indicado para o tratamento do diabetes tipo 2.
Mas por que essa novidade importa tanto?
Porque antes, para usar uma caneta dessas, muita gente precisava importar, pagar caro e ter dificuldade para conseguir o medicamento. Agora, com a Olire feita no Brasil, o preço caiu bastante, começando por volta de R$ 307, o que é até 20% mais barato que opções importadas.
Diferença das canetas emagrecedoras
Aqui está uma comparação detalhada e clara entre as principais canetas emagrecedoras usadas no Brasil e no mundo: Liraglutida (Olire, Saxenda, Victoza), Semaglutida (Ozempic), Tirzepatida (Mounjaro) e a nova Retatrutida. Vamos explicar as diferenças, efeitos e novidades de cada uma para você entender melhor.
Liraglutida (Olire, Saxenda, Victoza)
Liraglutida é a molécula que está na base da Olire (caneta nacional da EMS), Saxenda e Victoza (importadas). Ela é um agonista do receptor GLP-1 (ou seja, ela mimetiza esse hormônio), que ajuda a controlar o apetite, fazer a pessoa se sentir satisfeita por mais tempo e também controla o açúcar no sangue.
Aplicação: Injeção diária ou semanal (depende do protocolo)
Indicação: Tratamento da obesidade e diabetes tipo 2.
Perda de peso média: Em torno de 7-8% do peso corporal com tratamento contínuo.
Preço: Com a Olire produzida no Brasil, ficou mais acessível, perto de R$ 307 a unidade, enquanto Saxenda e Victoza são mais caros.
Vantagens: Efetividade comprovada, bom perfil de segurança.
Limitações: Necessidade de injeção diária, perda de peso menor comparada a outros.
Semaglutida (Ozempic, Wegovy)
A Semaglutida revolucionou o tratamento da obesidade e do diabetes. Ela também age no receptor GLP-1, mas sua estrutura permite uma ação mais forte e prolongada.
Aplicação: Injeção semanal.
Indicação: Diabetes tipo 2 e obesidade (com doses maiores).
Perda de peso média: Cerca de 14-15% do peso corporal em 68 semanas, segundo estudos.
Preço: Versões importadas são mais caras (R$ 999 a R$ 1.700 dependendo do medicamento).
Vantagens: Dose semanal e maior perda de peso.
Limitações: Ainda com preço elevado e disponível principalmente por importação.
Tirzepatida (Mounjaro)
A Tirzepatida é a novidade mais avançada. Ela estimula dois receptores hormonais: GLP-1 e GIP, o que intensifica o controle do apetite e da glicemia.
Aplicação: Injeção semanal.
Indicação: Diabetes tipo 2 (aprovada no Brasil), com estudos para obesidade.
Perda de peso média: Até 20% ou mais do peso corporal em 72 semanas.
Preço: Medicamento premium, com preço bastante alto.
Vantagens: Maior eficácia para perda de peso e controle glicêmico.
Limitações: Custo elevado e ainda não aprovado formalmente para obesidade no Brasil.
Retatrutida (em pesquisa, futuro promissor)
A Retatrutida é uma medicação que está em fase avançada de estudos clínicos e promete ser ainda mais eficaz. Ela atua em três receptores hormonais: GLP-1, GIP e glucagon.
Aplicação: Ainda em estudo (possível injeção semanal).
Indicação: Obesidade e diabetes (ainda em fase experimental).
Perda de peso média: Estudos indicam até 24% de redução em 48 semanas, o que supera os resultados das outras medicações.
Preço: Ainda não disponível no mercado.
Vantagens: Potencial para revolucionar o tratamento com ação tripla.
Limitações: Ainda depende de conclusão de pesquisas e aprovação regulatória.
Resumo das diferenças principais
Medicamento | Aplicação | Perda de peso média (%) | Doses por semana | Principais vantagens | Disponibilidade no Brasil |
---|---|---|---|---|---|
Liraglutida | Injeção diária | 7-8% | 7 | Já disponível nacional (Olire) | Sim, Olire nacional e importados |
Semaglutida | Injeção semanal | 14-15% | 1 | Dose semanal, maior perda | Sim, importada (Ozempic, Wegovy) |
Tirzepatida | Injeção semanal | 20% ou mais | 1 | Melhor eficácia e controle | Aprovada para diabetes, não obesidade |
Retatrutida | Em estudo | Até 24% | Provável 1 | Ação tripla, maior perda | Em fase clínica, não disponível |
A importância do nutricionista
Quando a pessoa começa a usar canetas emagrecedoras, o remédio ajuda a controlar o apetite e promove a perda de peso. Mas, sem mudanças nos hábitos alimentares e estilo de vida, é comum que, depois de parar o medicamento, a pessoa recupere o peso que perdeu — e às vezes até ganha mais. Isso é o chamado efeito rebote.
O nutricionista é o profissional que orienta receitas, hábitos alimentares saudáveis e planos de refeições equilibrados justamente para que o paciente aprenda a se alimentar melhor. Além disso, ele ajuda a manter o corpo nutrido e satisfeito, evitando aquela fome exagerada que aparece quando o remédio deixa de ser usado.
Conclusão
A chegada da Olire, conhecida como o “Ozempic brasileiro”, marca um avanço importante no tratamento da obesidade no Brasil. Com a produção nacional da liraglutida, a EMS trouxe uma opção mais acessível e próxima do paciente, reduzindo custos e facilitando o acesso a um medicamento eficiente.
Embora a semaglutida, tirzepatida e futuramente a retatrutida ofereçam diferentes níveis de potência e conveniência, o “Ozempic brasileiro” representa o início de uma nova era para o tratamento do excesso de peso no país. Ele abre caminho para que cada vez mais pessoas possam contar com terapias modernas, seguras e, principalmente, mais próximas da realidade brasileira.
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